ESPÍRITO DE IZUNOME [continuação]
Por: Meishu-Sama
[...] A respeito disso, também ocorre o seguinte. Em todos os segmentos da sociedade, existe o conflito entre conservadores e progressistas. A religião não é exceção. Nela, os conservadores são fiéis antigos que, aferrados à tradição, detestam novidades, e podemos dizer que se trata de uma fé retrógrada.
Por outro lado, os progressistas tendem para o que é novo, mas repudiam tudo o que é antigo. Daí surge o desencontro de opiniões, que gera o conflito.
Todavia, isto poderia ser facilmente resolvido se ambas as partes adotassem o estilo izunome. É importante que, mesmo a religião, deve conhecer bem o espírito da época. Não obstante, vejo que os religiosos são indiferentes a isso, existindo até mesmo uma forte inclinação para acharem que isso é o certo.
Consideram tradições milenares como regras de ouro. De fato, a fé é de natureza espiritual, vertical e, sendo uma verdade eterna e imutável, é melhor que não sofra distorções.
No que diz respeito à condução da Obra Divina, porém, a situação é diferente pois, sendo esta de natureza material, o certo é adequar-se à época. Em outras palavras, uma atuação perfeita entre as partes espiritual e material, ou seja, é preciso que tudo seja realizado no estilo izunome. [...]
[...] Em suma, basta compreender que a atuação izunome é a verdade fundamental de todas as coisas. Desejo que os fiéis assimilem isso muito bem e é por esse motivo que me refiro constantemente ao seu significado.
Por Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 3 - trechos
Publicado em 25 de abril de 1952