Escritos Divinos

Ensinamento do dia

RELIGIÃO ARTÍSTICA

Por: Meishu-Sama

Desde os tempos antigos, pensava-se que não havia muita relação entre Arte e Religião.

No Japão, as manifestações artísticas tiveram início com a arte budista. Eram pinturas, esculturas e tecelagens mais simples. [...]

Mais tarde, estimulada pela introdução das artes chinesa e coreana, a arte japonesa passou por uma fase de imitação, até criar um estilo próprio.

Na época moderna, concomitantemente com a importação da cultura ocidental, foi introduzida a arte do Ocidente.

Principalmente após o Período Meiji [1868–1912], afluíram, com ímpeto total, as artes da Europa e dos Estados Unidos.

Assim sendo, o atual âmbito artístico do Japão reúne, assimila e sintetiza o melhor das artes do mundo inteiro e, como resultado, observamos o aparecimento de uma arte integradora.

Por essa razão, podemos afirmar que o Japão é, de certa forma, um país que agrega culturas.

A propósito, não deve existir, ou melhor, nunca houve uma religião que desse tanta importância à arte quanto a religião messiânica.

Isto porque, o Paraíso Terrestre – finalidade última da nossa religião –, é o Mundo da Arte.

Se o Paraíso Terrestre é um mundo isento de doença, pobreza e conflito, isto é, o mundo de completa Verdade, Bem e Belo, evidentemente, o ser humano deve seguir a Verdade, amar o bem e abominar o mal; assim, tudo se tornará belo.

Nesse sentido, muito mais do que ser apreciada, a arte se tornará indissociável da vida cotidiana e amplamente desenvolvida.

Em outros termos, o Paraíso Terrestre será o Mundo da Arte.

Eis o motivo pelo qual tenho grande interesse pela arte e, futuramente, pretendo incentivá-la amplamente.

Como primeiro passo, estou construindo o protótipo do Paraíso Terrestre, na cidade de Atami.

Na sua conclusão, receberemos, com aplausos, maior atenção por parte da sociedade.

É certo que mereceremos consideração mundial. Portanto, atualmente, estamos dando prosseguimento aos nossos planos sob essa diretriz.

Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 5 - trechos

Publicado em 22 de novembro de 1950

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