Lucilene Aparecida Colhado Duran
"Por meio do Johrei e das práticas messiânicas, tenho a convicção de que enxergo com os olhos de Meishu-Sama"
IGREJA PINHEIROS - JC TABOÃO DA SERRA - SP
Bom-dia a todos!
Sou messiânica há quarenta e três anos. Minha história de fé começou ainda muito cedo.
Eu era apenas uma criança quando enfrentei grandes desafios de saúde.
Desde que nasci, apresentei problemas na visão.
Aos dois anos, minha mãe notou que algo estava errado.
Ao perceber que eu caía muito e não identificava os objetos, ela me levou ao oftalmologista.
Fui submetida a vários exames e descobriram que eu havia nascido com toxoplasmose (infecção causada por um parasita encontrado nas fezes de animais, que pode gerar deformações no feto de gestantes), que afetou os olhos.
Os médicos disseram que eu teria uma vida muito limitada.
Não poderia estudar, trabalhar e, provavelmente, ficaria cega ainda jovem.
Desesperada, minha mãe buscou inúmeras soluções, passando por vários especialistas.
Chegou a oferecer as próprias córneas para um transplante, mas foi informada que o problema estava no fundo do olho, e a cirurgia seria inútil.
Em 1973, aos seis anos, ingressei na escola. Com poucos dias de aula, recomendaram que eu fosse matriculada em um colégio para deficientes visuais.
Foi um momento muito difícil para a família.
No mesmo dia, observando a tristeza de minha mãe, uma vizinha falou sobre o Johrei e se ofereceu para ministrá-lo.
Assim, passei a receber assistência religiosa diária.
Posteriormente, começamos a frequentar a unidade religiosa, e eu continuei a receber Johrei da vizinha.
Gradativamente, fui observando que enxergava com mais clareza e nitidez e, cada vez mais, a visão melhorava.
Percebendo o grande progresso que estava obtendo com o Johrei, minha mãe ingressou na fé messiânica em junho de 1979.
Em novembro de 1981, recebi o Ohikari (Medalha da Luz Divina).
Durante os cultos, eu costumava apresentar perda momentânea da visão e chorava muito de medo.
Após esses momentos, sempre observava um avanço na capacidade visual.
Era como se algo dentro de mim estivesse se purificando.
Casei-me em dezembro de 1989. Dois anos depois, engravidei da primeira filha.
A gestação era considerada de alto risco devido à toxoplasmose.
Havia grande probabilidade de ela nascer com severos problemas de saúde, ou até mesmo, sem vida.
Confiei em Meishu-Sama e continuei recebendo pelo menos uma hora diária de Johrei, dedicando e orando.
Contrariando os prognósticos, minha filha veio ao mundo perfeita e saudável.
No entanto, minha visão piorou consideravelmente. Fui ao oftalmologista, e ele ficou surpreso com os exames.
Segundo ele, eu deveria estar completamente cega, e perguntou como eu conseguia cuidar de um bebê com aquele quadro de visão.
Eu disse que isso só era possível graças ao Johrei de Meishu-Sama.
Impressionado, recomendou que nunca deixasse de recebê-lo.
Foi um momento de confirmação de que a fé e as dedicações estavam me salvando.
Em 1999, engravidei novamente.
No entanto, a segunda gestação foi completamente diferente.
Enxergava melhor, e a toxoplasmose estava inativa.
Continuei servindo à Obra Divina com a família.
Dedicava na contabilidade, fui responsável pelo Criançarte, pelo Ensino Religioso e pela Liturgia.
Percebia que quanto mais eu dedicava, mais minha visão melhorava. O que me motivava a ser cada dia mais útil à Obra Divina e na salvação de pessoas.
Com isso, já encaminhei cerca de 120 pessoas à fé messiânica.
Atualmente cumpro a missão de assistente de ministro e em 2024, 18 pessoas acompanhadas por mim foram outorgadas.
Hoje, olho para trás e vejo o quanto a fé messiânica moldou minha vida.
Embora tenha uma visão classificada como subnormal pela medicina, tenho a convicção de que enxergo com os olhos de Meishu-Sama.
Sou independente e realizo todas as atividades sem qualquer restrição.
Sou eternamente grata a Deus e a meu salvador Meishu-Sama pelo grande milagre concedido e pela oportunidade de dedicar em sua sagrada obra de salvação.
Muito obrigada.
Helbert Dedubiani de Souza Costa
"Através do pragmatismo de Meishu-Sama, fui capaz de superar a depressão e os transtornos mentais"
IGREJA PRESIDENTE PRUDENTE - JC COHAB - SP
Bom-dia a todos!
Tenho 49 anos e sou membro da Igreja Messiânica há 28.
Quando pequeno, era uma criança normal; porém ao completar 14 anos, comecei a apresentar uma angustia e tristeza profundas; tinha dificuldades em executar as atividades corriqueiras, como tomar banho, ir à escola, alimentar-me.
Passei a ter comportamentos estranhos. Por exemplo, um dia, ao entrar no boxe para tomar banho, permaneci por doze horas seguidas com o chuveiro aberto sem conseguir me mexer.
Dava socos na cabeça o dia todo. Isso gerava calombos doloridos e não nascia cabelo no local.
Diversas vezes no mesmo dia tinha momentos de grande euforia e, minutos depois, chorava de profunda tristeza.
Não tinha controle sobre as palavras e, muitas vezes, pronunciava palavrões em público e xingava pessoas involuntariamente, o que me causava um grande constrangimento.
Não controlava, igualmente, minhas ações.
Quando ia comer, era incapaz de levar o talher à boca, pois meu braço não respondia aos comandos.
Ficava olhando para a comida com fome e sem poder me alimentar.
Extremamente revoltado, chegava a jogar o prato na parede com raiva e virar a mesa com tudo o que havia em cima.
Tinha dificuldade para dormir e, inúmeras vezes, passava a noite em claro.
Assim sendo, iniciou-se uma verdadeira peregrinação a vários médicos em busca de um diagnóstico.
Por não descobrirem o que eu tinha, meu pai, já muito cansado, começou a dizer que eu estava fingindo e querendo chamar a atenção.
Dessa forma, desenvolvi por ele uma mágoa e rancor muito grandes. Esse sentimento intensificou os transtornos mentais.
O desânimo era tão grande que não queria sair da cama.
Fazia as necessidades fisiológicas onde estava: na sala, no quarto ou em qualquer outro cômodo.
Cheguei a pesar 42 kg.
Depois de muitas consultas e exames, descobriu-se que eu tinha depressão, síndrome de Tourette (que é um distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por tiques múltiplos, motores ou vocais), TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e bipolaridade.
O prognóstico era desanimador, pois se trata de patologias severas, que trazem muito sofrimento e tornam a pessoa incapaz de levar uma vida comum.
Foram prescritas medicações para aplacar os sintomas, e outras tantas para minimizar os efeitos colaterais causados por elas.
Como não tínhamos sucesso, era levado a vários lugares de orações em uma tentativa desesperada de resolver o problema, mas o quadro se acentuava.
Foi então que, no início de 1996, quando eu tinha 20 anos, uma prima messiânica me ofereceu ajuda.
Ela me acolheu em seu lar, junto à sua família, provendo tudo de que eu precisava.
Orientou-me a ir à unidade religiosa todos os dias para receber Johrei.
Lembro como se fosse hoje o primeiro dia em que cheguei na Igreja.
Senti algo inexplicável, foi amor à primeira vista por Meishu-Sama.
Passava o dia na igreja. Recebia cerca de três horas de Johrei; dedicava na limpeza, na organização da nave, no jardim e em diversos outros setores.
Sentia-me muito feliz em poder ser útil.
Nesse período, recebi, também, total apoio dos membros, que me acolheram com muito carinho.
No início não era fácil ficar na nave devido a ansiedade.
Além disso, achava que estava incomodando as pessoas ao redor por conta dos gestos aleatórios que fazia com as mãos e dos sons que emitia.
Mesmo assim, permaneci com o recebimento de Johrei e as dedicações.
Com isso, após aproximadamente três meses, os sinais do TOC e os tiques haviam reduzido significativamente, e os sintomas da ansiedade e depressão não existiam mais.
Diante da visível melhora, tive a permissão de receber o Ohikari (Medalha da Luz Divina) em julho de 1996.
Após cerca de trinta dias, retornei à minha cidade.
Procurei a igreja mais próxima de casa e passei a servir de maneira integral.
Ministrava e recebia Johrei, dedicava no Sanguetsu, no jardim e na cantina. Comecei também a cantar no coral.
Com o servir à Obra Divina, os transtornos psiquiátricos ficaram para trás definitivamente.
Hoje, não apresento nenhum daqueles sintomas.
Tive a grande felicidade de me reconciliar com meu pai, pois, reconheci que ele fez tudo o que pôde por mim.
Consegui emprego e conquistei a independência financeira.
Casei-me com uma messiânica em 2021 e, hoje, vivemos em um lar de Luz.
Dedico atualmente como oficiante nos cultos mensais do Johrei Center, além de executar outras atividades na unidade religiosa.
Agradeço imensamente à minha prima, que não poupou esforços para me salvar; bem como a todos os membros que me prestaram assistência religiosa incansavelmente e foram imprescindíveis para que eu superasse esse grande processo de purificação.
Agradeço, sobretudo, a Deus e a Meishu-Sama, pela vida salva e pela permissão de fazer parte da grandiosa Obra Divina de concretização do Paraíso Terrestre.
Muito obrigado.
DEZ 2024
Experiência de fé do Culto do Natalício de Meishu-Sama
Experiências de Fé do Culto do Natalício
Experiências de Fé do Culto do Natalício
- Por: Secretaria de Experiência de Fé
- Editoria: Culto do Natalício