
Bom-dia a todos!
Sou casada e já possuía dois filhos adultos do primeiro casamento.
Em abril de 2022, aos 41 anos, engravidei de gêmeos. Fiquei muito feliz; contudo, preocupada pela questão da idade.
Minha sogra é messiânica e eu recebia Johrei com ela frequentemente.
Com treze semanas de gestação, um dos gêmeos não resistiu.
Por terem sido gerados na mesma placenta, ele não poderia ser retirado sem afetar o irmãozinho. Dessa forma, era necessário que meu corpo o absorvesse naturalmente.
Diante disso, passei a receber Johrei intensivamente de minha sogra e da missionária que a encaminhou.
Embora fosse uma gestação de alto risco, ela se desenvolveu sem mais intercorrências e, em 4 de janeiro de 2023, dei à luz a uma menina.
Ao nascer, mostraram-me somente o rostinho de minha filha, e a levaram apressadamente.
Naquele instante, suspeitei que houvesse algo errado.
Em seguida, fui informada de que ela fora acometida de uma enfermidade chamada aplasia cútis congênita (doença caracterizada pela ausência de pele em áreas específicas do corpo).
Trata-se de uma condição rara, cuja incidência estimada é de menos de 1 para cada 10.000 nascidos vivos, e pode estar associada a outras síndromes e malformações.
Fiquei extremamente abalada ao receber essa notícia.
Minha filha não apresentava pele na região das costelas em ambos os lados.
Além disso, nasceu sem a calota craniana.
Ao invés do osso do crânio, havia apenas uma fina camada de derme no local.
O estado era muito grave e o índice de mortalidade nesses casos gira em torno de 50%.
Ela precisou permanecer na UTI neonatal durante os três primeiros meses de vida, e recebia Johrei da avó paterna durante as visitas.
Nesse período, foi submetida a cirurgias de enxerto e desbridamento (remoção de tecido necrótico).
Após a alta, semanalmente, eram realizados curativos e demais procedimentos em ambiente hospitalar.
Sua avó e os membros da igreja lhe ministravam no mínimo três horas de Johrei por dia. Nessas ocasiões, eu também o recebia.
Tinha muito medo do que poderia ocorrer com minha filha.
A ausência de pele a deixava altamente suscetível a infecções, e a falta de parte do crânio poderia tornar fatal qualquer acidente por menor que fosse.
Foram momentos de muita angústia e incerteza.
Todavia, o recebimento constante de Johrei me deu esperança, equilíbrio emocional e forças para superar a situação.
Dia a dia, percebíamos a lesão na região toráxica cicatrizando rapidamente. Após um mês, uma fina camada de pele já havia coberto o local.
Em julho de 2023, fui convidada pela ministra a me tornar membro da igreja para poder ministrar Johrei à minha filha.
Aceitei prontamente e, no final daquele mês, passei a lhe ministrar três horas diárias de Johrei.
Segundo o médico, o crescimento do osso do crânio era esperado em torno de três a quatro anos.
Caso isso não ocorresse, seria confeccionada uma prótese.
Assim sendo, até lá, minha filha teria uma vida extremamente limitada, não podendo realizar atividades comuns para crianças de sua idade, como ir à praia, à piscina, ou correr.
Eu depositava no Johrei todas as esperanças de que algo diferente pudesse acontecer, embora, do ponto de vista da ciência, as perspectivas fossem inexistentes.
Em setembro de 2023, aos nove meses de vida, levei minha filha para consulta de rotina com o neurologista.
Ao apalpar sua cabeça, ele achou algo estranho.
Sem entender exatamente o que era, solicitou uma tomografia.
Ao analisar o resultado, denominou de milagre o que visualizou: o osso do crânio havia crescido de maneira surpreendente e recoberto toda a parte que faltava.
Ainda incrédulo, pediu para retornarmos após seis meses para reavaliação.
Por meio desse milagre, pude conduzir minha cunhada à fé messiânica em dezembro de 2023 e meu esposo, em janeiro de 2024.
Na nova consulta, verificou-se que o crescimento do crânio de minha filha estava absolutamente normal para a idade.
Assim sendo, ela foi liberada para viver sem restrições, podendo brincar ao ar livre, frequentar praias e explorar o mundo como qualquer criança saudável.
Não posso expressar em palavras a felicidade e gratidão ao vê-la brincando e correndo cheia de vitalidade e alegria.
Seu abdome está com a pele totalmente regenerada, restando apenas às cicatrizes, lembrando o milagre recebido através do Johrei.
Com essa experiência, aprendi a confiar em Deus e Meishu-Sama, na força do Johrei e nas práticas messiânicas.
Desejo transmitir a Luz Divina a muitas pessoas para que possam experimentar o milagre em suas vidas e se tornarem instrumentos na salvação do próximo.
Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos antepassados a vida de minha filha e a permissão de fazer parte desta maravilhosa obra de construção do Paraíso Terrestre.
Muito obrigada.