Bom dia a todos!
Sou messiânica há 1 ano e nove meses e dedico no Johrei Center Ipanema, ligado à Igreja Copacabana, Rio de Janeiro.
Gostaria de compartilhar minha experiência de como foi possível mudar o meu destino e meu interior por meio das dedicações e do servir na Coluna do Belo.
Comecei a estudar música aos onze anos de idade e tornei-me bacharel em violoncelo em 2017.
Ainda na faculdade, comecei a lecionar música; inicialmente dava aulas particulares e depois em projetos sociais.
Cheguei a tocar em alguns concertos, com contratos temporários; porém, sempre sonhei em ingressar em uma orquestra profissional.
Realizei diversas provas, mas não passava. Todas as vezes que isso ocorria, ficava triste, com a autoestima baixa e questionava minha capacidade como musicista, acreditando não ser capaz de realizar tal objetivo. Julgava-me inferior às pessoas.
Em 2019, abri minha escola de música e continuei dando aula em uma ONG.
Com a chegada da pandemia de Covid-19 e o cancelamento das aulas presenciais, perdi muitos alunos, o que me trouxe sofrimento e impacto financeiro.
Uma vez que os cultos passaram a ser transmitidos on-line, a ministra pediu que eu gravasse uma música para ser apresentada no culto mensal de abril do Johrei Center.
Senti uma grande alegria e percebi que Meishu-Sama estava dando vida à minha missão e me utilizando para levar o belo às pessoas em um momento em que vivenciavam tanta aflição.
Preparei o material, impregnando-o de muito amor e gratidão. Logo após o vídeo ter sido exibido, recebi ligações de alunos novos e antigos solicitando aulas de música, em um número surpreendente.
Dessa forma, reequilibrei-me financeiramente e me tranquilizei.
Por meio dessa dedicação, ganhei mais convicção na fé e pude vivenciar, pela primeira vez, a força do servir oferecido com amor e sinceridade.
Em outubro iniciei um novo processo de purificação. Envolvi-me em uma situação de conflito na instituição onde trabalhava, que forçou meu desligamento.
Fiquei muito abalada emocionalmente. Tinha crises de ansiedade e passei a ter medo de sair de casa.
Além disso, as sucessivas reprovações nos concursos que realizava para as orquestras e a suspensão das apresentações fizeram o amor e o entusiasmo pela música esfriar dentro de mim.
Eu já não encontrava mais a motivação de antes e não trabalhava com a mesma alegria, o que acabava se refletindo na relação com os meus alunos.
No mesmo período, o término de um relacionamento de cinco anos agravou ainda mais o meu quadro. Estava cada vez mais triste e desamparada.
Contudo, ao invés de ficar em casa lamuriando, busquei a igreja para me fortalecer.
Conversei com a ministra e contei-lhe minha purificação. Ela me orientou a intensificar as dedicações e entregar o sofrimento a Deus e Meishu-Sama, enfatizando que no tempo certo tudo se resolveria.
Passei a ir à unidade religiosa quase todos os dias para ministrar Johrei, fazer mitamamigaki (dedicação de limpeza como polimento da alma) e servir no que fosse necessário.
Com isso, fui-me fortalecendo. Estava mais leve, era acolhida e compreendia melhor a Vontade Divina por trás das situações.
No início de janeiro de 2021, iria prestar seleção para mestrado em Letras Neolatinas, uma área fora da minha zona de conforto, tendo apenas o período entre o Natal e o Ano-Novo para me preparar.
Ainda não conhecia presencialmente o Solo Sagrado de Guarapiranga e, na véspera do primeiro culto do ano de 2021, tive a permissão de peregrinar a este local especial, que, na ocasião, estava parcialmente aberto ao público.
A emoção que experimentei me proporcionou uma energia inexplicável e, no dia seguinte, fiz a prova revigorada.
Passados alguns dias, estava na unidade dedicando, quando recebi a notícia de que havia sido aprovada na primeira fase do mestrado e, em meados de fevereiro, o resultado saiu: fiquei em primeiro lugar! Foi uma grande conquista.
Em abril o responsável pelo grupo de jovens me convidou para participar de um aprimoramento que consistia em servir por tempo integral, durante dez dias, no Johrei Center.
Achei que não fosse dar conta de um período tão longo de dedicação. Contudo, buscando crescer na fé e alcançar uma mudança definitiva tanto no campo profissional quanto pessoal, resolvi desafiar-me e aceitei a missão.
Ficava na igreja das 8h30 da manhã às 19 horas. Nesse período, ministrava e recebia em média 10 Johrei, fazia orações, dedicava na limpeza, lia e transcrevia Ensinamentos de Meishu-Sama, dentre outras atividades.
Foi um momento desafiador, em que tive a oportunidade de trabalhar diversos pontos: treinei a paciência, a percepção, a autoconfiança.
Cheguei ao décimo dia do aprimoramento completamente diferente do que eu era antes dessa entrega a Deus. Descobri uma Liana que eu desconhecia, com mais força e coragem para enfrentar as adversidades do dia a dia.
Um mês depois, a ministra perguntou sobre meus objetivos para 2021 e respondi que gostaria de me dedicar mais ao violoncelo e entrar para uma orquestra.
Na semana seguinte, inesperadamente, recebi um edital para um concurso e decidi "mergulhar" nos estudos para realizar a prova.
Poucos dias antes do teste, o presidente da Igreja Messiânica Mundial do Brasil, reverendo Marco Antonio Baptista Resende, visitou o nosso Johrei Center e eu pude fazer uma apresentação no dia do evento.
Foi um momento muito especial, em que concluí que ser musicista é muito mais do que apenas tocar um instrumento: é levar luz e esperança ao coração das pessoas.
Percebi meu amor pela música renascendo ali.
No fim de maio, fui convidada para integrar a orquestra que gravaria o concerto para o Culto do Paraíso Terrestre. Mal pude acreditar em tamanha permissão!
Passei quatro dias no Solo Sagrado entre ensaios e gravações.
Foram momentos sublimes. Participar de um concerto no protótipo do Paraíso Terrestre foi uma experiência diferente de tudo que conhecera até então.
Quando achava que não era possível acontecer mais nada de tão maravilhoso, recebi a notícia de que fora aprovada no concurso para uma orquestra profissional em outro estado.
Meu sonho, enfim, havia se realizado. Acabei não ingressando na orquestra, pois avaliei que não seria viável devido à distância e meus compromissos profissionais no Rio de Janeiro.
Entretanto, ter sido aprovada foi muito importante para consolidar a autoconfiança, acreditar no meu potencial e que sou capaz, tanto quanto qualquer outra pessoa, de alcançar objetivos grandiosos.
Creio que isso só tenha sido possível devido ao crescimento espiritual e amadurecimento que adquiri por meio das dedicações na Obra Divina e do servir na Coluna do Belo.
Atualmente estou fazendo o mestrado, preparando-me para outros concursos e dando aulas de música.
Agradeço a Deus e a Meishu-Sama a permissão de elevar meu espírito, assim como o dos meus antepassados.
Meu objetivo é continuar servindo à Obra Divina, levando a felicidade às pessoas por meio da música e ligando-as a Deus por intermédio da Coluna de Salvação do Belo.
Muito obrigada.
