Bom-dia a todos!
Gostaria de compartilhar como a dedicação na Coluna do Belo por meio da música me ajudou a encontrar sentido na vida, a superar desafios, e me permitiu experimentar a felicidade de viver de maneira paradisíaca.
Nasci em uma família messiânica e sempre acompanhei minha mãe em suas dedicações.
Desde pequena, ela me ensinou a importância do servir e de nos preocuparmos com a felicidade do próximo.
Contudo, não entendia muito bem o que aquilo significava. Apenas reproduzia o que ela me ensinava por meio de seu exemplo.
Fui uma criança e uma adolescente muito tímida.
Tinha vergonha de falar com desconhecidos e até comprar um pão na padaria era um grande desafio.
O terror aumentava quando precisava apresentar trabalhos no colégio. Ficava extremamente nervosa e chegava a passar mal.
Ao mesmo tempo, tinha muita dificuldade de oferecer Johrei e falar sobre a Igreja.
Além da timidez extrema, eu era pessimista, intransigente e reclamava por qualquer motivo.
Quando as coisas não ocorriam exatamente como esperava, ficava irritada e reagia de forma negativa.
Devido a esse temperamento, entrava em conflito com meus irmãos frequentemente.
Minha mãe me alertava que esse comportamento não era adequado e que me traria sofrimentos.
Todavia, não conseguia me modificar.
Apesar de ser uma pessoa retraída, sempre fui muito ligada à arte. Gostava de cantar, dançar, imitar os artistas e sempre inventava um figurino novo para as "apresentações" na família.
Estudei canto, teatro, balé e repetia para todos que, quando crescesse, seria uma artista.
Creio que a arte foi a forma que eu encontrei de me comunicar e expressar minha verdadeira essência.
Na adolescência, apesar de realizar algumas dedicações na igreja, não tinha verdadeiro compromisso para com a Obra Divina.
Em 2012, aos 19 anos, fui convidada por uma integrante do Coral Mokiti Okada da Sede Central para fazer parte do grupo.
Sempre que vinha aos cultos mensais no Solo Sagrado, ficava encantada com as apresentações.
Sendo assim, não pensei duas vezes e ingressei no Coral.
Semanalmente, participava dos ensaios, apresentações com o coral e já comecei a ser convidada para cantar em eventos da Igreja.
Acredito que ali se iniciou, de fato, minha vida missionária.
Cada vez mais, a vida se enchia de sentido e aumentava o desejo de servir a Meishu-Sama.
A prática do Belo através da música foi-me transformando de dentro para fora.
Dessa forma, meu modo de ser e agir foi se modificando naturalmente.
Aprendi a ouvir; desenvolvi a empatia, a paciência e a gratidão.
Enxergava a vida de maneira mais positiva, não me frustrando quando algo contrariasse as expectativas.
Tornei-me mais dócil e flexível, o que fez com que os desentendimentos com os irmãos diminuíssem e nosso relacionamento se harmonizasse.
Venci a timidez e interagia com mais facilidade.
Assim, passei a falar mais aos amigos e colegas sobre a igreja Messiânica e ministrar Johrei a eles.
Além da coluna do Belo, assumi diversas dedicações: oficiante, servir, monitora jovem, entre outras.
Estudei confeitaria e panificação e profissionalizei-me nessa área. Criei canais nas redes sociais para divulgar meus serviços.
Esses canais cresceram em número de seguidores, visualizações de vídeos e, em 2016, abri a própria empresa de criação de conteúdo para as redes sociais na área de confeitaria.
Atualmente, essas atividades me permitem ser realizada e próspera, além de ter flexibilidade de horários para desempenhar as dedicações.
Contudo, também passei por intensas purificações.
No ano de 2018, em apenas três meses, meu pai fez a passagem para o Mundo espiritual acometido de um câncer muito agressivo.
Nesse momento, vivenciei uma fase de profunda tristeza e desânimo, que jamais imaginei.
Fiquei aproximadamente dois meses sem forças para continuar com minhas atividades, pois sentia muito a sua falta.
Foi então, que minha mãe me pegou pela mão e disse: "Vamos para a igreja. É lá que você vai se restabelecer".
Passei a ir diariamente receber e ministrar Johrei, oferecer o donativo de gratidão, e dedicar com os jovens.
Todas essas dedicações me trouxeram força e alegria para continuar vivendo e servindo à Obra Divina.
Em setembro de 2023, peregrinei com minha mãe aos Solos Sagrados do Japão, e tive a grande permissão de cantar no Palácio de Cristal, em Atami.
Foi um dos momentos mais emocionantes e sublimes que já experimentei.
Ao retornar, apresentei dores muito fortes na região lombar, que não me permitiam ficar em pé, e nem mesmo dormir. Sentia, ainda calafrios, febre e muita dor ao urinar.
Fui diagnosticada com uma grave infecção renal e prescreveram-me antibióticos.
Entretanto, como não tomo medicamentos desde criança, mais uma vez, decidi ultrapassar a purificação com o Johrei.
Recebia de seis a doze horas de Johrei diariamente. Com isso, em menos de uma semana, os sintomas desapareceram.
Hoje, além de cantar no coral, sou coordenadora dos programas de formação jovem, assistente de ministro e oficiante; dedico na comunicação, faço aulas de ikebana e concluí o Programa de Formação Johvem 3, turma 17.
Posso dizer que a dedicação com o Belo me modificou como pessoa e missionária, e foi um instrumento para a consolidação da fé.
De tímida, insegura e intolerante, tornei-me comunicativa, alegre e preocupada com o bem-estar do próximo.
Sempre aproveito as oportunidades para divulgar o Johrei e, assim, já tive a permissão de conduzir mais de 25 novos membros à fé messiânica.
Desejo apresentar o caminho da salvação a muitas pessoas por meio do Belo e das práticas messiânicas, para que possam superar seus obstáculos e experimentar o prazer de uma vida paradisíaca.
Muito obrigada.
SET 2024
Experiência de fé do Culto Mensal de Agradecimento dedicado à Coluna do Belo
"De tímida e insegura, tornei-me comunicativa e confiante através das dedicações com o Belo"
Rafaela de Castro Cabral
IGREJA PINHEIROS - JC JARDIM ALVORADA - SP
- Por: Secretaria de Experiência de Fé
- Editoria: Culto Mensal