BRUNA ARISSA TASHIRO DE FRANÇA OLIVEIRA

IGREJA PINHEIROS – SP

Bom-dia a todos!

Tenho 30 anos e sou da terceira geração de messiânicos da família.

Cresci vendo meus pais se empenharem na prática do Johrei e na oferta do donativo de gratidão.

Todavia, em casa, nem sempre foi dada a devida atenção à alimentação saudável ensinada por Meishu-Sama.

Assim sendo, desde criança, não gostava de comer frutas e vegetais.

Na adolescência, esse desinteresse se acentuou, pois passei a me alimentar majoritariamente de fastfood e ultraprocessados.

Por conseguinte, sofri frequentes intoxicações alimentares que me levaram a inúmeras internações, com náuseas, vômitos e desconforto abdominal.

Com o tempo, desencadeei gastrite crônica, acompanhada de muita azia e dores no estômago.

Na fase adulta, mesmo sabendo dos malefícios desse tipo de alimentação, não mudei os hábitos e me acostumei a conviver com esses sintomas.

Em agosto de 2024, sofri uma dor estomacal aguda, seguida de náuseas, diarreia e vômitos.

Depois de dez dias, procurei auxilio médico, e foi constatada uma infecção gastrointestinal, desencadeada pela alimentação.

A profissional que me atendeu receitou medicamentos para dor e pediu que eu aguardasse por sete dias; caso não houvesse melhora, eu deveria retornar.

Fiz o tratamento recomendado; todavia, não obtive êxito.

Após as refeições, eu era assombrada pelo penoso desconforto abdominal.

Em algumas ocasiões, as dores chegaram a ponto de quase me fazer desmaiar.

Extremamente fraca e debilitada, eu não tinha forças para ir à igreja.

Recebia cerca de três horas de Johrei do marido diariamente e suplicava a Deus e a Meishu-Sama que me ajudassem.

Nessa fase, como os medicamentos não surtiam efeito, decidi parar de tomá-los.

Após trinta dias, a purificação chegou ao limite do que eu poderia suportar.

Assim, recorri a uma gastroenterologista, que solicitou diversos exames.

Os resultados indicaram gastrite, esofagite, inflamação no duodeno, pedras na vesícula e dois nódulos no fígado que tendiam a aumentar.

A médica afirmou que seria necessário retirar a vesícula; caso contrário, eu corria risco de morte.

Foi um momento desesperador e angustiante.

Meu esposo me levou à igreja e, chorando, expliquei a situação a uma ministra que é médica.

Naquele momento, uma completa transformação se iniciaria em minha vida.

Ela me passou uma dieta que eu deveria seguir por trinta dias, cortando praticamente todos os alimentos que eu consumia.

O protocolo se baseava exclusivamente em vegetais provenientes da Agricultura Natural e Orgânica.

Paralelamente, eu deveria receber pelo menos seis horas de Johrei todos os dias na igreja e oferecer um donativo em agradecimento a cada Johrei recebido.

Saí cheia de esperança e decidida a cumprir as recomendações; iniciei o novo plano alimentar no dia 21 de outubro.

A segunda semana foi a mais desafiadora. Sentia-me em abstinência.

Vivenciava crises de ansiedade e muitos picos de mau humor.

Com isso, por diversas vezes, pensei em desistir.

Perguntei à ministra se eu poderia sair um pouco da dieta, e ela me respondeu enfaticamente: “Concessões têm seu preço; se você quer melhorar sua saúde, siga as instruções à risca”.

Nesse período, uma Professora de Ikebana me orientou a manter um arranjo no quarto, pois, em contato com a flor, nosso espírito se eleva e ganha força para enfrentar as dificuldades.

Realmente, depois dessa prática, senti-me mais tranquila e capaz de enfrentar aquele desafio.

Meu esposo foi um grande apoio, pois me levava à igreja e me buscava diariamente.

Comprava frutas e verduras orgânicas; preparava os alimentos que eu iria consumir ao longo do dia e me ministrava Johrei intensivamente à noite.

Na terceira semana, estava mais adaptada à dieta.

Comecei a sentir extrema gratidão e aprendi a desfrutar o verdadeiro sabor dos alimentos ricos em energia espiritual.

Ao mesmo tempo, mostrava mais tranquilidade nas atitudes.

Em meados de novembro, a urina apresentou-se espessa e com uma coloração escura.

No mesmo período, tive episódios de diarreia intensa.

Após isso, as dores se tornaram praticamente imperceptíveis.

Encontrava-me mais leve e fortalecida tanto física, quanto emocionalmente.

Pela primeira vez, tive a sensação de estar saudável.

Segui firme com as práticas, totalizando trinta dias de dieta e quarenta e cinco dias de Johrei intensivo.

Ao final desse período, havia emagrecido 17 quilos.

No dia 4 de dezembro, após o exame de ultrassonografia, recebi a grande notícia: a vesícula estava completamente limpa.

Além disso, os sinais de gastrite, esofagite e inflamação no duodeno já não existiam mais, e os nódulos no fígado haviam diminuído consideravelmente, não representando mais nenhum risco.

Sendo assim, não precisei fazer a cirurgia, nem me submeter a qualquer outro tratamento.

Vibrei, chorei e agradeci por ter a vida salva por Meishu-Sama.

Atualmente, não consumo nenhum produto ultraprocessado: refrigerantes, salgadinhos, bolachas e afins.

Tenho prazer em comer verduras, legumes e frutas, sobretudo da Agricultura Natural e Orgânica.

Sentir náuseas, estufamento e azia fazia parte de meu cotidiano e, até então, eu não sabia o que era viver sem eles.

Hoje, não tenho nenhum desses sintomas; mesmo após as refeições, estou leve e bem-disposta.

Presenciando essas transformações, o marido de minha mãe e minha sogra receberam o Ohikari (Medalha da Luz Divina) em dezembro de 2024.

Compreendi que é necessário entrarmos em equilíbrio com as três colunas de salvação: Johrei, Agricultura e Alimentação Natural e o Belo.

Dessa forma, podemos servir de maneira plena na Concretização do Paraíso Terrestre.

Este ano, comprometi-me a divulgar amplamente a fé messiânica.
 
Até o momento, pude ministrar Johrei a mais de 80 pessoas de primeira vez no condomínio, no trabalho, no carro de aplicativo, no transporte público e onde eu tiver oportunidade.

Muitas delas passaram a frequentar a igreja, e cinco receberam o Ohikari (Medalha da Luz Divina).

Em junho, entronizei o Altar da Luz Divina no lar.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos antepassados a permissão de vivenciar esse grandioso milagre.

Agradeço, ainda, aos ministros e missionários que me prestaram assistência religiosa e me ajudaram a superar essa purificação.

Comprometo-me a apresentar o Johrei e a coluna de salvação da Agricultura e Alimentação Natural ao máximo de pessoas, para que sejam verdadeiramente saudáveis e úteis na construção do Paraíso Terrestre.

Muito obrigada.