Culto Mensal

Experiência de Fé do Culto Mensal

Culto Mensal de Agradecimento e da Ascensão do Fundador da Igreja Messiânica Mundial - Meishu-Sama

Sra. Selma Brito Ferreira Frutuoso

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Bom-dia a todos!

Tenho 52 anos de idade, sou messiânica há 32 e dedico na Igreja Santos em São Paulo.

Gostaria de compartilhar minha experiência de como modifiquei pensamentos e atitudes ao longo de minha trajetória na fé, dedicando na Coluna de Salvação por meio do Belo.

Sempre fui uma pessoa de personalidade difícil e queria fazer prevalecer minha vontade e razão a todo custo.

Tinha dificuldade de ouvir e obedecer à lei da ordem, e confrontava as pessoas.

Dificilmente cedia, pois não aceitava a opinião do outro com facilidade.

Com esse comportamento, criava impasses e situações difíceis e conflituosas no lar e no trabalho; momentos de tensão que não faziam bem nem a mim nem àqueles com quem convivia.

Ingressei na fé messiânica em 1990 encaminhada por minha mãe, e comecei a servir em diversos setores da igreja.

Poucos anos depois, fui convidada para dedicar com as flores.

Auxiliava na confecção de vivificações florais para a igreja, na realização de vivências e na produção e distribuição de pequenos arranjos.

O contato constante com a flor e as dedicações na Obra Divina propiciaram Luz ao meu espírito e me fizeram enxergar meus erros.

A cada situação inoportuna que eu criava com teimosia, sentia-me desconfortável e compreendia que não podia mais agir daquela forma.

Diante disso, tive o desejo sincero de tornar-me mais dócil e agradável; ser a pessoa simpática à qual Meishu-Sama se refere em seus Ensinamentos.

Sendo assim, dia a dia, me empenhava para ter mais polidez nos atos e palavras.

Nesse processo, em 2006, me inscrevi para fazer o curso de Ikebana Sanguetsu.

A partir de então, uma grande transformação ocorreu dentro de mim.

Os aprendizados adquiridos nas aulas foram muito além da técnica de confeccionar vivificações florais: eles constituíram uma verdadeira lição de vida.

Fui sendo moldada pela beleza, delicadeza e energia da flor.

Aos poucos, eu ficava mais maleável e sensível.

Ao confeccionar uma ikebana, eu precisava pensar e planejar tudo, e não agir por impulso.

Ao mesmo tempo, era necessário respeitar o formato, movimentos e posturas dos galhos e das flores, sem esperar que se enquadrassem conforme minha expectativa ou conveniência.

Percebi que, no trato com o próximo, eu deveria proceder da mesma forma. Respeitar o modo de ser de cada um e agir com sutileza, cortesia e flexibilidade para gerar harmonia.

Dessa forma, cada vez mais adquiria sabedoria, enobrecia os sentimentos e compreendia a importância do respeito à ordem e o sentido de ceder para conquistar.

À medida que me aprofundava no caminho do Belo, fortalecia meu desejo de praticar o Ensinamento de Meishu-Sama segundo o qual, se existirem flores onde quer que haja pessoas, o mundo se tornará mais ameno.

Com esse objetivo, procurava colocar o maior número possível de indivíduos em contato com a flor de Meishu-Sama.

Confeccionava e oferecia vivificações constantemente, bem como realizava vivências na Igreja, nos lares e em diversos lugares como consultórios e lanchonetes.

Uma experiência foi particularmente marcante. A pedido da proprietária de um trailer de sorvetes, fui fazer uma ikebana no local.

Ao começar a vivificação, muitas pessoas se aproximaram para observar. Elas comentavam que o arranjo estava bonito e que a energia era muito boa.

O mais interessante foi o relato de um senhor que estava do outro lado da rua e de repente caminhou em minha direção.

Ele contou que, no momento em que comecei a confeccionar o arranjo, observou um forte clarão de luz vindo do alto em direção ao vaso.

Expliquei-lhe que o objetivo daquelas flores era justamente levar luz e harmonia a todos que a apreciassem.

Meu coração ficou preenchido de felicidade ao ouvir tal relato e por proporcionar alegria às pessoas.

Da mesma forma, eu me empenhava na prática do Johrei e da Agricultura Natural.

Dependendo da afinidade das pessoas e das oportunidades que surgiam, oferecia o Johrei, a flor ou um alimento produzido pelo método da Agricultura Natural, na maioria das vezes, cultivado em minha horta.

Por meio dessas práticas, muitas graças e milagres ocorreram e tive a permissão de encaminhar cerca de 15 pessoas à Obra Divina, entre familiares, amigos e conhecidos, bem como de reconduzir à igreja membros que estavam inativos.

Em 2014, vivenciei uma importante experiência em relação à saúde.

Por desgaste emocional em função de alguns problemas pessoais, desenvolvi um quadro agudo de ansiedade, pânico e depressão.

Eu não dormia, nem saía de casa. Fui perdendo as forças a ponto de nem vivificar flores no lar. Era tudo muito intenso: medos, agitação, apatia, tristeza. Eu nunca havia vivenciado nada semelhante.

Decidi que ultrapassaria a purificação por meio do Johrei e das práticas messiânicas.

Sabendo da importância de estar diante do taka-ama-hara (assento de Deus), passava a manhã inteira na igreja ministrando e recebendo Johrei; fazia oração e materializava a gratidão.

Trabalhava no período da tarde e também ministrava Johrei às colegas e à minha patroa.

Ao mesmo tempo, o recebia de uma companheira de trabalho messiânica.

Ao regressar a casa, recebia e ministrava Johrei a meu marido. Ao todo, praticava o Johrei, no mínimo, dez vezes ao dia.

Nesse período, voltei a vivificar as flores no lar.

Com isso, fui melhorando e, em aproximadamente três meses, restabeleci-me por completo.

Entendi que as purificações servem para crescermos espiritualmente e para nos lapidar.

Hoje, sou uma pessoa muito feliz. Minhas relações interpessoais são harmoniosas e conto com o carinho e consideração de todos à minha volta.

Sou extremamente grata a Deus, a Meishu-Sama e aos meus antepassados pela permissão de fazer essa migração interior e por poder servir à Obra Divina.

Atualmente, dedico como auxiliar de professor de ikebana e monitora do Sanguetsu, além de desempenhar a missão de assistente de família.

Meu compromisso é levar as práticas da fé messiânica ao cotidiano de muitas pessoas para que sintam a mesma felicidade que eu vivencio e para que, em cada coração possa se concretizar, um pedacinho do Paraíso Terrestre.

Muito obrigada.

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