"Aprendi que devemos dedicar muito para sermos felizes"
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Bom-dia a todos!
Tenho nove anos e conheço a Igreja Messiânica desde o nascimento, porque meus pais e avós já eram membros.
No dia 14 de setembro desse ano, quando estava indo para escola com minha mãe e irmãos, quase fui atropelado.
Não percebi que o sinal de pedestres estava fechado e continuei andando.
Minha mãe, que estava com minha irmã caçula, gritou para eu parar. Só que eu corri para o meio da rua.
O carro, que vinha em velocidade, freou bem forte, "cantando pneu". Ele parou bem próximo de mim. Eu tomei o maior susto!
Minha mãe correu para me pegar. A motorista também ficou bastante assustada. Eu não mexia as pernas. Pensei que ia morrer!
Comecei a chorar e a tremer muito, sem conseguir me controlar. Minha mãe me explicou que eu fui salvo por Meishu-Sama e pelos meus antepassados e que deveria agradecer.
Confesso que não entendi muita coisa, mas já fiquei mais calmo.
No fim da tarde, minha mãe me levou à escolinha de futebol. Quando entrei na quadra, ela disse que iria para casa e que meu pai me buscaria.
Voltei a ficar nervoso e não fiz a aula direito. Só pensava no carro que quase me atropelou.
Quando meu pai chegou, perguntei se ele sabia o que tinha acontecido e ele respondeu que sim, que já sabia do milagre.
Fomos andando e perguntei por que aquilo tinha acontecido e por que era milagre. Meu pai me respondeu que, quando dedicamos e servimos a Deus e Meishu-Sama, os antepassados ficam felizes, cuidam de nós e nos ajudam nos momentos difíceis. Eles ajudam também as pessoas da família.
Meu pai disse que eu dedico e, por isso, Meishu-Sama me protegeu. Ele começou a lembrar minhas dedicações: sempre adorei dedicar na limpeza na Igreja e não falto aos mutirões no primeiro sábado de cada mês.
Gosto muito de vir ao Solo Sagrado. Assisto aos cultos mensais na Igreja, ministro Johrei em casa, principalmente no meu cachorro. Participo também dos cultos mensais no lar.
Meu pai foi recordando todas as minhas dedicações e na hora eu pensei: "Ah, então foi por isso que Deus me livrou do perigo. Ele deve estar muito feliz comigo!"
Então eu disse para o meu pai: "Agora entendo por que o senhor gosta tanto de dedicar na igreja." Ele ficou muito feliz com a minha conclusão.
Quando chegamos em casa, fomos no Altar fazer oração com minha mãe e irmão. Meu pai perguntou se eu não queria fazer a oração Zenguen Sanji e eu respondi que não. Ela é muito longa e ainda não sei de cor.
Meu irmão fez 12 anos no mês passado e recebeu o Ohikari (Medalha da Luz Divina).
Para implicar comigo, toda hora ele diz que o Ohikari é mais poderoso que o Shoko (medalha de proteção para crianças). Mas, depois desse milagre, vi que o meu Shoko é muito poderoso também.
Nesse mesmo dia à noite, minha família estava no quarto comigo, e minha irmã de apenas cinco anos de idade falou: "Estou sentindo que o vovô Campos está aqui. Ele está aqui", e começou a chorar.
Perguntei como sabia, já que o vovô foi para o Mundo Espiritual há mais de vinte anos. Foi a vez de minha mãe começar a chorar. Só que de alegria.
Meu pai disse que com certeza meus antepassados me protegeram. Meu vovô Campos, assim como minha avó, ministra Caetana, que está viva, sempre dedicaram muito na Obra Divina.
Aprendi que devemos dedicar muito para sermos felizes.
Quero continuar dedicando cada vez mais na Obra Divina e confesso que estou louco para receber o Ohikari.