A ORIGEM DA DOENÇA (Primeira parte)
Por: Meishu-Sama
O que é a doença? Sem dúvida, é o sofrimento que se manifesta devido a um fenômeno anormal que ocorre em uma parte ou em todo o corpo físico.
Por que surge esse fenômeno? A medicina atual ainda não descobriu o motivo. Apresentando o resultado de minha pesquisa, gostaria de indagar os intelectuais e profissionais da área do mundo inteiro sobre isso.
Fundamentalmente, todos os animais são constituídos de espírito e corpo físico. Graças à junção íntima e inseparável de ambos é que se manifesta a força da vida. A alma move a vontade-pensamento que, por sua vez, governa o espírito.
Contudo, até hoje, a medicina ocidental veio desenvolvendo análises e pesquisas minuciosas, não levando o espírito em consideração e priorizando apenas o corpo físico. Por ser uma ciência criada pelo materialismo, não há o que fazer. Todavia, a origem da doença, ou seja, a causa, na realidade, não está na matéria, e sim no espírito.
Primeiramente ela surge no espírito e, depois, se reflete no corpo. Em outras palavras, a causa da doença situa-se no espírito, e o efeito aparece na matéria.
Posso afirmar que, enquanto a relação do espírito e da matéria não for detectada, mesmo que pesquisas sejam feitas por centenas de anos, as doenças não serão curadas de forma alguma.
É lamentável que, apesar do atual nível de progresso científico, não se comprove a existência do espírito por meio de aparelhos. Portanto, podemos dizer que a cultura atual equivale à cultura da época anterior à descoberta do ar. Entretanto, é óbvio que não podemos dizer que a Ciência, que constatou os elementos que constituem o ar, não seja capaz de desvendar a realidade do espírito.
Com a descoberta do ar, a Ciência deu um grande salto repentinamente. Se ela por ventura puder detectar a existência do espírito, acredito que serão estabelecidos a verdadeira medicina e o autêntico tratamento.
Consequentemente, a Religião e a Ciência também se unirão. Dessa forma, creio que a luta contra o espiritualismo, como a que ocorre hoje, vai desaparecer sem deixar vestígios. [...]
Por Meishu-Sama – Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 6
Publicado em 15 de maio de 1936