Não fiz tratamento e procurava não transparecer a tristeza, envolvendo-me nos estudos, trabalho e atividades esportivas.
Conheci a Igreja Messiânica em 1984, encaminhada por uma amiga da família. Na época, um de meus irmãos falecera de lúpus aos 27 anos, o que me abalou ainda mais emocionalmente. Eu tinha 32 anos e passei a frequentar a Igreja quase diariamente, em profundo sofrimento.
Todas as vezes que recebia Johrei, não conseguia tirar os olhos da ikebana do Altar, pois percebia que ela me acolhia e aliviava a angústia.
Dedicava em diversos setores da igreja e, pouco a pouco, a dor da perda foi-se transformando em gratidão pelos anos que convivi com aquele irmão.
Recebi o Ohikari (Medalha da Luz Divina) em outubro de 1985.
Após a outorga, dedicava ativamente na Coluna do Belo por meio das flores. Meu filho estava com três anos e, desde que nasceu, fazia tratamento para combater uma anemia crônica.
Por não obterem sucesso no tratamento, no início de 1986, os médicos indicaram uma medicação mais agressiva.
Rejeitei essa possibilidade e, seguindo orientação do ministro, meu filho passou a receber no mínimo três horas de Johrei diariamente, de mim e de minha mãe, que foi outorgada um pouco antes de mim.
Em aproximadamente três meses, ele se curou e passei a dedicar com muito mais compromisso e gratidão. Aprofundei-me nos estudos da arte da ikebana e, em dezembro de 1998, tornei-me professora assistente da Academia Sanguetsu.
À medida que conectava as pessoas a Deus através da flor, fui-me transformando e, aos poucos, superei os sintomas depressivos.
Ao longo dos anos, quase toda a família ingressou na fé messiânica e pude encaminhar muitas pessoas por intermédio da flor.
Atualmente, sou professora adjunta benemérita e dedico na ministração de Johrei e no acompanhamento de frequentadores.
Pretendo continuar sendo útil na concretização do Paraíso Terrestre, contribuindo para a salvação do maior número possível de pessoas.
Muito obrigada.