Sou de uma família de agricultores. Possuímos um sítio e trabalhamos como feirantes.
Desde que ingressamos na fé messiânica, iniciamos a transição da agricultura convencional para a Agricultura Natural.
A área em que plantamos nos foi cedida com o objetivo de a mantermos limpa. Muitos que a cultivaram anteriormente, não tiveram colheitas satisfatórias e tiveram que entregar a terra por dívidas ou outras situações diversas.
Em março de 2023, levei minha filha, então com 10 anos, para participar da plantação de verduras. Mesmo contrariada, ela aceitou.
Com o aumento do calor, ela começou a se queixar de que não gostava da roça e de mexer na terra.
No entanto, eu desejava que apreciasse o contato com a natureza e com o solo e pedi para ela continuar. Extremamente irritada, desferiu um soco na terra e saiu esbravejando.
Na semana seguinte, percebi que as plantas que ela havia plantado não se desenvolviam; mesmo após dois replantios, não vingaram.
Pedi orientação à ministra, que explicou a importância do amor ao lidar com o solo; que este poderia ter captado os maus sentimentos de pessoas que passaram antes, até daqueles que precisaram entregar a terra contra a vontade.
Fiz uma oração e pedi perdão a Deus, à Grande Natureza, aos nossos antepassados e a todos que passaram por lá.
Em seguida, procurei minha filha, abracei-a e lhe pedi perdão por minhas atitudes. Assim, nosso relacionamento melhorou muito. Passamos a ser mais comunicativas e carinhosas uma com a outra.
Atualmente, ela me ajuda no plantio e temos ótimos resultados.
Com essa experiência, aprendi a expressar gratidão à terra e à oportunidade de ultrapassar as purificações.
Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos antepassados e pretendo continuar servindo à Obra Divina por meio da Coluna de Salvação da Agricultura Natural.
Muito obrigada.