Durante um dos encontros com a missionária que me acompanha, relatei que meus pais são agricultores, assim como os avós. Então, ela orientou-me a participar da imersão de três dias na Agricultura Natural Messiânica, no Solo Sagrado de Guarapiranga.
Como estava de férias, aceitei e pude dedicar em várias atividades: capinei, cozinhei para o grupo, plantei hortaliças e assisti às palestras.
Durante a prática de capinar a lavoura de inhame, exercitamos a gratidão à terra por toda a vida que ali nascia e pela sua importância para nos alimentar.
Ao praticar a limpeza do feijão, tive muitas lembranças de minha mãe.
Nesse momento, mudei a forma de pensar em relação ao trabalho na agricultura, que eu julgava menos importante do que outras atividades.
Reconheci que a agricultura é o mais nobre dos ofícios, pois alimenta a humanidade.
Durante as palestras, aprendi bastante sobre as práticas messiânicas. Elas foram muito importantes para eu entender a relação da igreja com o planeta. Aprendi como os nossos sentimentos se comunicam com o Mundo Espiritual e refletem em nossa vida ao tocarmos o solo.
Conheci a Korin, da qual já ouvira falar, mas não fazia ideia da profundidade e importância do trabalho que desenvolve na recuperação do solo, produção de sementes orgânicas, abolição do uso de agrotóxicos e desenvolvimento da Agricultura Natural.
Experimentei muita paz, integração entre corpo e alma e sinto que estou mais ligada aos ancestrais.
Agraciada por todas essas experiências, desejei ingressar na fé messiânica e recebi o Ohikari (Medalha da Luz Divina) em março de 2023, para contribuir para o bem-estar coletivo.
Dedico na ministração de Johrei e procuro praticar os princípios da Agricultura Natural no dia a dia, fazendo boas escolhas alimentares e praticando o respeito à natureza.
Desejo divulgar a Agricultura Natural ao máximo de pessoas, para que possamos concretizar o Paraíso Terrestre.
Muito obrigada.