Em 2006, eu fazia faculdade de Psicologia e fui estagiar em um hospital psiquiátrico. Certo dia, montei uma atividade para a confecção de miniarranjos florais.
Levei os pacientes para o salão para participarem da atividade, e a equipe médica e de enfermagem foi assistir. Todos ficaram surpresos com o engajamento e a descontração dos pacientes, antes muito retraídos e arredios.
Aproximei-me de um deles para auxiliar, e ele sorriu e pediu uma flor amarela. Ouvindo isso, um médico solicitou que eu fizesse algumas perguntas, como nome completo, endereço, às quais ele respondeu de imediato.
Com as informações obtidas foi possível localizar seus familiares e ele pôde retornar ao lar. A pedido da equipe do hospital, essa atividade foi repetida outras vezes, sempre com muito êxito.
Posteriormente fiquei sabendo que aquele paciente havia sido recolhido da rua há três semanas e recusava-se a falar e a sair do quarto.
Anos depois, eu trabalhava como professora na rede estadual e fui transferida para uma escola que apresentava todos os tipos de problemas: evasão escolar, furtos, trocas constantes de gestores, entre outros.
O ambiente era desolador e logo comecei a levar flores e realizar atividades com os alunos. Com o tempo, as mudanças começaram a ocorrer: professores comprometidos; gestão permanente; satisfação dos pais quanto às mudanças na escola; diminuição dos furtos.
Em 2009, uma família com seis pessoas foi encaminhada à igreja e todos se tornaram membros. Dois anos depois, a vice-diretora do colégio ingressou na fé messiânica.
Agradeço a Deus e a Meishu-Sama a permissão de servir à Obra Divina.
Almejo levar a Luz da salvação aonde quer que eu vá.
Muito obrigada.