Ricardo Braz Homci
IGREJA BELÉM - PA
Tenho 15 anos e venho de uma família messiânica.
Desde os dois anos, apresentava alterações comportamentais que atrapalhavam a interação social e o aprendizado.
Com o tempo, fiquei impulsivo, questionador, não sendo capaz de aceitar regras e combinados.
Os laudos indicaram DPAC (Distúrbio do Processamento Auditivo Central) em grau Severo.
Ao mesmo tempo, foi detectado o Transtorno do Espectro Autista e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade).
Sendo assim, o neuropediatra cogitou a possibilidade do uso de medicamentos.
Diante dessa perspectiva, meus pais decidiram envolver-me mais ativamente nas práticas messiânicas.
Recebia em média cinco horas de Johrei por dia no lar e na unidade religiosa.
A alimentação era prioritariamente natural e orgânica, e comecei a dedicar com minha mãe na confecção das vivificações florais da igreja.
Todas as noites, eu lia dois Ensinamentos de Meishu-Sama e transcrevia alguns trechos.
Com essas práticas, em aproximadamente um ano, apresentei uma evolução incrível.
O comportamento, a agitação e a concentração na escola melhoraram, bem como o relacionamento com professores e colegas.
Com isso, tive um grande avanço no aprendizado, aperfeiçoando a leitura e a escrita.
Fui orientado a buscar novas atividades voltadas para esporte, música, entre outras ocupações, em que pudesse melhorar a socialização.
Sendo assim, em março de 2018, iniciei o estudo de violino.
Hoje, o comportamento na escola é normal; fiz muitos amigos e sou elogiado pelos professores.
Obtenho notas máximas em redação e sou medalhista nas olimpíadas brasileiras de Educação Financeira, Matemática e Astronomia.
Toco violino no coral da igreja e participo da Orquestra de Cordas da Escola de Música da Universidade Federal do Pará.
Recebi o Ohikari (Medalha da Luz Divina) em 30 de junho de 2020.
Diariamente, recebo em média uma hora de Johrei, bem como o ministro a amigos e familiares.
Acredito que todas as mudanças só foram possíveis graças à prática constante do Johrei, da alimentação saudável, do estudo dos Ensinamentos e da arte de alto nível.
Agradeço a Deus, a Meishu-Sama, aos meus familiares, aos ministros e aos professores de ikebana e de música, que me auxiliaram muito nesse processo.
Muito obrigado.
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"Como o encontro com Meishu-Sama e com a arte da ikebana transformou o meu ser e destino"
Adriana Pinto Gonçalves Sanches Ribeiro
IGREJA NITERÓI - JOHREI CENTER RIOS DAS OSTRAS - RJ
Aos 18 anos, eu tinha uma filha de oito meses e engravidei novamente. Eu era rebelde, desregrada e desobediente.
Não aceitando a situação, no final de 1989, meus pais me mandaram embora, e minha filha ficou morando com eles.
Fui trabalhar em uma casa de família, onde passei a residir.
Uma vizinha, ao me ver sempre triste e chorando, me ofereceu Johrei.
Frequentava a unidade religiosa diariamente. Recebia em média uma hora de Johrei, dedicava na cantina e fazia as aulas de Princípios Messiânicos.
Após aproximadamente vinte dias, consegui alugar um quartinho humilde, construído de papelão e zinco.
Em agosto de 1990, ingressei na fé messiânica.
Em dezembro, meus pais me convidaram para passar o Natal com eles e nos reconciliamos.
No início do ano seguinte, arranjei outro emprego e pude alugar uma nova casa.
Certo dia, em 2004, uma professora de Ikebana Sanguetsu, percebendo meu interesse pela flor, me convidou para fazer aulas de ikebana.
Aceitei e, gradativamente, fui sendo envolvida pela energia da flor.
Aos poucos, mudei o modo de ser, de falar e até meu semblante ficou mais leve. Fiquei uma pessoa mais tranquila, dócil e sensível.
No final de 2005, conheci meu marido; o encaminhei à Obra Divina e, em 2009, nos casamos.
Nos anos subsequentes, meu marido, meu filho mais novo e eu peregrinamos aos Solos Sagrados do Japão, entronizamos o Altar do Lar e adquirimos a casa própria.
Em 2018, me tornei professora assistente de Ikebana Sanguetsu.
Meishu-Sama realmente transformou meu destino. Saí de uma casa de papelão e zinco, de relacionamentos fracassados e de uma família desajustada para um lar verdadeiramente paradisíaco.
Além do mais, a Luz Divina gerada por meio do servir, purificou meu espírito e permitiu que eu encontrasse a felicidade, a gratidão e o compromisso para com o bem-estar do próximo.
Quero continuar servindo à concretização do Paraíso Terrestre por meio da flor e das dedicações, contribuindo para a salvação do maior número de pessoas.
Muito obrigada.