Com o tempo, desenvolvi um sentimento de inferioridade em relação às pessoas. Consequentemente, fui-me isolando e tornei-me tímido e retraído.
Não fazia amigos e sequer mantinha o olhar firme frente às pessoas; muito menos, conversava com elas.
Tinha medo quanto ao futuro profissional, pois sabia que essa timidez dificultaria conseguir um trabalho. Assim, pedia a Deus que me mostrasse um caminho para me fortalecer.
Um dia, quando tinha 17 anos, minha bicicleta quebrou e comecei a ir a pé para a escola. Passei a fazer um caminho diferente, em que passava em frente à Igreja Messiânica e sentia uma enorme vontade de entrar.
Em uma ocasião, uma senhora que estava no portão, percebeu que eu olhava atentamente para a unidade e perguntou-me se gostaria de conhecer.
Foi quando recebi o primeiro Johrei. Saí de lá com uma felicidade indescritível. Era como se eu tivesse encontrado algo que procurava há muito tempo.
Após esse dia, passei a frequentar a igreja quase diariamente. Conheci o ministro responsável, comecei a ler os Ensinamentos de Meishu-Sama e nasceu o desejo de ser messiânico.
Assim, em 23 de dezembro de 1998, recebi o Ohikari (Medalha da Luz Divina).
Ao longo dos anos, empenhei-me em diversas dedicações e práticas messiânicas: ministração e recebimento de Johrei, locução dos cultos diários, entre outras. Aos poucos, recuperei a autoconfiança, e o sentimento de inferioridade desapareceu.
Graduei-me em Geografia e Direito na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte e, em 2002, passei no concurso público para trabalhar como policial civil, cargo que ocupo até hoje.
Casei-me, tive dois filhos e formei uma família messiânica.
Em 2022, tivemos a permissão de entronizar o Altar da Luz Divina no lar e vivemos em um lar paradisíaco.
Atualmente, dedico como assistente de ministro e faço parte do grupo de oficiantes.
Agradeço a Deus e a Meishu-Sama pela grande transformação em meu destino.
Empenho-me em servir à Obra Divina e salvar o maior número de pessoas.
Muito obrigado.