Em 2015, fui diagnosticada com depressão e transtorno de ansiedade.
Fazia acompanhamento médico e terapêutico; porém, o resultado não era constante. Ora estava tudo bem, ora sentia-me em um beco sem saída.
Nessa época, morava em São Paulo e ocupava todo o tempo com trabalho e estudo como um refúgio para não pensar na parte emocional.
Apesar de ter sido muito ativa anteriormente, estava afastada das dedicações na igreja desde 2019. Com a chegada da pandemia de Covid-19, os sintomas pioraram e passei a apresentar crises de pânico.
Tinha dificuldades para realizar atividades básicas, como arrumar a cama e preparar as refeições.
Já não possuía forças para nada e resolvi pedir demissão do emprego como professora. Afastei-me dos projetos de que participava e desisti de tentar o mestrado que estava pleiteando.
Em agosto de 2020, retornei à casa de minha mãe em Fortaleza. Comecei a dedicar com ela na liturgia, no servir e recebia muito Johrei.
Em maio de 2021, fui convidada para dedicar como assistente de família.
Pouco depois de receber a lista de famílias para acompanhar, precisei viajar para o interior para cuidar de minha avó, que estava sozinha.
Como o Johrei Center mais próximo ficava em outra cidade, passei a dedicar no lar. Mantinha contato on-line e fazia oração pelas famílias; assistia aos cultos matinais transmitidos pela Izunome.TV; ministrava em torno de três horas de Johrei por dia à minha avó; fazia mitamamigaki (dedicação de limpeza como polimento da alma), lia os Ensinamentos de Meishu-Sama e confeccionava arranjos florais para a casa.
Gradativamente, os sintomas da depressão começaram a reduzir.
Em agosto de 2021, retornei à minha casa.
Sentia mais ânimo e energia para dedicar. Encontrava-me com os membros de que cuidava na igreja e realizava visitas.
Fazia o donativo mensal e, quanto mais dedicava, mais força ganhava.
Estava tranquila e feliz.
Ao me empenhar nas dedicações, novos caminhos se abriram. Voltei a sonhar e a fazer planos. Recebi solicitações de aulas particulares, tradução e revisão de material acadêmico.
Em maio de 2022, iniciei um novo trabalho como professora e comecei o Mestrado.
Hoje, não tenho mais crises de pânico, e os sintomas da depressão e ansiedade estão bem mais amenos.
Aprendi que, embora passemos por purificações e desafios, temos as práticas messiânicas como ferramentas para ultrapassá-los.
Atualmente dedico como assistente de família, no Setor de Experiência de Fé bem como integro a 17ª Turma do Programa de Formação Johvem 3.
Agradeço a Deus e a Meishu-Sama pela permissão de ter a vida transformada e reafirmo o compromisso de continuar dedicando na Obra Divina pela construção do Paraíso Terrestre.
Muito obrigada.