Sou policial civil aposentado e, entre 2003 e 2010, trabalhei na Delegacia de Desaparecidos, em um dos andares do Palácio da Polícia em São Paulo.
O local era sujo, com celas escuras, usadas como depósito de material para descarte.
Com base nos Escritos Divinos, tomei a decisão de oferecer Johrei aos colegas e confeccionar pequenos arranjos florais, com o forte desejo de levar a Luz de Deus e transformar a atmosfera do ambiente.
Minha família e eu preparamos cerca de 100 miniarranjos, que coloquei sobre a mesa da delegada, dos funcionários, nos parapeitos das janelas e em outros locais do andar.
No dia seguinte, curiosos, meus colegas perguntaram sobre aquelas flores e por que alguém se preocuparia em enfeitar um lugar tão feio.
Eles ficaram muito felizes ao saberem de minha atitude. Comecei a fazer essa dedicação semanalmente, e caso alguém ficasse sem o arranjo, havia logo a reclamação: "Cadê a minha flor?"
O encarregado da delegacia separou uma salinha para que eu pudesse ministrar Johrei aos colegas. Até o diretor do departamento e o delegado-geral recebiam Johrei e tinham, em suas mesas, os pequenos arranjos.
Rapidamente, começamos a perceber as diferenças. As paredes do andar foram pintadas, as celas, revitalizadas e os banheiros, reformados.
Compraram equipamentos novos e colocaram cortinas nas janelas. O mais curioso é que, em todo o prédio, somente aquele andar estava assim.
O movimento crescia, e eu ministrava Johrei aos funcionários de outros andares que vinham até a salinha. Assim, tive a permissão de encaminhar cerca de 18 pessoas à Igreja Messiânica, indicando a elas o Johrei Center mais próximo de suas residências.
Minha alegria e gratidão eram muito grandes quando os colegas me surpreendiam com a notícia de que se tornaram membros.
Em 2005, tive a permissão de expor, no saguão central, fotos que eu tirei nas peregrinações ao Solo Sagrado de Guarapiranga.
Meu desejo era levar a Luz Divina através das imagens do Solo Sagrado. A exposição foi um sucesso, e fui convidado para levar as fotografias a outras cidades e locais.
Emocionava-me ao ouvir as pessoas relatar a alegria que sentiram ao visitar a exposição.
Com essas experiências, pude comprovar a força de transformação das práticas da fé messiânica na vida das pessoas, algumas das quais hoje são preciosos instrumentos na Obra Divina.
Agradeço a Deus, a Meishu-Sama, aos meus antepassados e à minha família. Comprometo a me dedicar cada vez mais à formação de um mundo melhor, de Verdade, Bem e Belo.
Muito obrigado.