Em março de 2019, fui diagnosticada com deslocamento de retina na vista esquerda. Fui submetida a sete cirurgias, mas não obtive êxito e perdi totalmente a visão desse olho aos 46 anos.
O fato me deixou muito triste e entrei em depressão. Não tinha vontade de fazer nada e deixei de sentir prazer pela vida.
Não entendia e não aceitava o que ocorrera. Reclamava e me sentia injustiçada, como se a perda da visão fosse um castigo por algo que eu desconhecia, pois me considerava uma pessoa boa e que nunca fez mal a ninguém.
Comentando a situação com outra colega, que também é messiânica, ela se prontificou para me apresentar à ministra responsável pelo grupo Espiritualidade e Saúde da região, a qual passou a me acompanhar virtualmente.
Era julho de 2020, a igreja estava fechada em decorrência da pandemia. Eu assistia aos cultos diários transmitidos pela Izunome.TV e participava dos encontros on-line do grupo Espiritualidade e Saúde para estudo dos Ensinamentos de Meishu-Sama.
Com a reabertura gradual da unidade religiosa, a partir de outubro, passei a frequentar a igreja e a receber uma hora de Johrei semanalmente.
Essas práticas me despertaram para conhecer melhor a doutrina messiânica. Para tanto, adquiri todos os volumes da coletânea Alicerce do Paraíso e o livro O Pão Nosso de Cada Dia, os quais li avidamente.
Passei a me sentir mais tranquila, esperançosa e otimista. A tristeza pela perda da visão no olho esquerdo deu lugar à gratidão por enxergar com a vista direita e por ter as demais partes do corpo saudáveis.
A lição que tirei de tudo isso é que perdi a visão externa, material, mas ganhei uma nova visão interna, que me possibilitou olhar profundamente para dentro de mim e despertar para a espiritualidade.
Ao observar a felicidade dos membros que servem a Deus, cuidando do próximo desejei fazer parte dessa grande família; assim sendo, iniciei as aulas de Princípios Messiânicos e recebi o Ohikari (Medalha da Luz Divina) no dia 28 de maio de 2021.
Dedico na Coluna de Salvação do Belo, participo das aulas de ikebana (vivificação floral) e do curso de Espiritualidade Messiânica Nível 2.
Minha filha de 12 anos também ingressou na fé messiânica e meu esposo recebe Johrei frequentemente em nossa casa.
Sou muito grata a Deus e a Meishu-Sama por entender que o processo de purificação é necessário para o crescimento e elevação espiritual, e a importância de manter o coração constantemente agradecido.
Meu compromisso é ministrar Johrei com o desejo de fazer feliz meu semelhante para que juntos possamos construir o Paraíso na Terra.
Muito obrigada.