Três anos atrás, percebi que minha perna esquerda tremia muito quando dirigia.
Sem entender o que estava se passando, fui ao posto de saúde procurar um médico.
Ele fez alguns testes e disse que podia ser ansiedade ou apenas um tremor hereditário, pois minha avó, mãe e irmãos sofreram com tremores. Entretanto, pediu que eu consultasse um neurologista.
Esse fato me alertou que eu não havia feito o Sorei Saishi (Ofício Religioso de Assentamento e Sagração dos Ancestrais e Antepassados) de meus avós maternos. Imediatamente, fiz os assentamentos e a emoção foi muito grande.
Devido a uma série de burocracias na marcação da consulta, demorei para agendá-la e, nesse intervalo, veio a pandemia.
Intensifiquei as práticas da fé messiânica no lar: assistia aos cultos diários pela Izunome.TV, lia os Escritos Divinos, ministrava-me Johrei e oferecia um donativo de gratidão especial semanalmente em prol da construção da Sede da igreja em nosso estado.
No dia da consulta com o neurologista, ao analisar os resultados dos exames, ele me disse que eu sou "uma pessoa de sorte", pois o diagnóstico era Doença de Parkinson, mas que no meu caso afetara apenas um lado do corpo.
Ele disse, ainda, estar surpreso, pois o tempo de espera até a consulta, que foi de quase um ano, sem nenhuma medicação, já deveria ter agravado o quadro, o que não ocorreu.
Dessa forma, ele receitou uma dosagem baixa de medicamento.
Alertou-me, porém, que, segundo sua experiência, aos poucos, teríamos que aumentar essa quantidade, pois a doença tende a evoluir.
Imediatamente, comuniquei ao ministro, que orientou a me empenhar no servir e agradecer o acometimento parcial, fato que me permitiria continuar realizando as dedicações de assistente de ministro e coordenadora de Sorei Saishi.
Em setembro de 2021, ao realizar mais uma consulta, o médico me deu os parabéns, afirmando que minha caminhada já não está mais como a de um paciente de Parkinson, pois estou andando sem dificuldades.
Desde o diagnóstico da doença, a cada quatro meses, preciso ir ao médico para ver a evolução do caso, pois se trata de uma doença degenerativa.
Contudo, sempre recebo o diagnóstico como um milagre, visto que meu caso não evoluiu. Pelo contrário, estou bem melhor em relação à rigidez que a doença causa. No início, quando os sintomas iniciaram, eu não podia fazer trabalhos manuais, o que hoje realizo tranquilamente.
Em relação aos remédios, o médico comentou que nunca receitara a um paciente uma dosagem tão baixa quanto a minha.
Atualmente sigo dedicando ativamente e levando uma vida próxima do normal.
Tenho certeza de que é o servir sincero à Obra Divina que me possibilita atravessar essa purificação com qualidade de vida.
Sou muito grata a Deus, a Meishu-Sama e aos meus antepassados por esse verdadeiro milagre, e meu compromisso é levar a Luz Divina a muitas pessoas.
Muito obrigada.