
Bom-dia a todos!
Tenho 28 anos, sou messiânico há 12 e atualmente dedico como assistente de ministro no Johrei Center Resende, ligado à Igreja Barra Mansa, RJ.
Gostaria de compartilhar as mudanças que ocorreram nos últimos três anos, quando assumi verdadeiro compromisso com a Obra Divina.
Recebi o Ohikari (Medalha da Luz Divina) aos 16 anos de idade, incentivado pela minha avó paterna, que já era messiânica.
Dediquei nas atividades de jovens e de expansão da unidade religiosa. Contudo, após aproximadamente dois anos, a curiosidade de conhecer coisas novas acabou me seduzindo, e me desviei do caminho da espiritualidade.
Dessa forma, distanciei-me das dedicações e, quando percebi, já nem usava mais o Ohikari.
Casei-me em 2017, e desde o início do relacionamento enfrentávamos muitos conflitos.
Eu apresentava comportamentos inconsequentes, tinha um temperamento explosivo e egocêntrico.
Embora amasse minha esposa, não conseguia sair do egoísmo e fazer algo em prol de sua felicidade.
Essa atitude trazia muito sofrimento a todos. Nosso relacionamento ia de mal a pior, e eu acreditava que o próximo passo seria a separação.
Vivenciava, igualmente, desarmonia no local de trabalho: tinha atritos com colegas e superiores.
Apesar de receber um bom salário, não era capaz de manter equilíbrio nas contas e enfrentava dificuldades financeiras.
Questionava-me por que, mesmo tendo uma esposa maravilhosa, um bom emprego e ótima saúde física, não era verdadeiramente feliz.
Sentia-me em um beco sem saída e, sem forças para lutar contra a situação, não sabia mais o que fazer.
Foi então que, certo dia, em agosto de 2018, ao mexer nas gavetas, visualizei o Ohikari guardado.
Naquele momento, lembrei-me de Meishu-Sama e do Johrei, e surgiu a grande esperança de que as coisas poderiam mudar.
Coloquei o Ohikari e tive a certeza de que aquele seria o recomeço.
Liguei para o ministro responsável do Johrei Center, que me visitou na mesma semana e passou algumas orientações.
Voltei a ler os Escritos Divinos, a praticar o donativo de gratidão, a participar dos cultos matinais na igreja, a fazer dedicação de limpeza. Servia onde mais fosse necessário.
Passei, também, a prestar assistência religiosa a pessoas em purificação, a ministrar Johrei à minha esposa e a manter flores no lar.
Mudei pensamentos, sentimentos e atitudes. Tornei-me uma pessoa mais tranquila, responsável e preocupado com o bem-estar do próximo.
Em um curto espaço de tempo, as coisas melhoraram muito e fui superando as purificações.
Os conflitos familiares diminuíram significativamente; o ambiente no trabalho foi-se harmonizando e pude organizar-me financeiramente.
Sentia que minha fé se fortalecia e aumentava o desejo de servir à Obra de Deus e Meishu-Sama.
No dia 1º de dezembro de 2018, indo para um aprimoramento de jovens na Igreja Barra Mansa, meu carro foi atingido por uma peça que estava na pista e foi projetada pelo carro da frente ao passar sobre ela.
O objeto, que pesava aproximadamente três quilos, atingiu nosso carro em cheio, atravessou o para-brisa com grande velocidade e bateu na coluna lateral do interior do veículo.
Éramos cinco pessoas no veículo, mas graças à proteção de Deus e Meishu-Sama, milagrosamente ninguém se feriu.
Imensamente agradecido pela vida salva, tomei a firme decisão de servir o máximo possível, a qualquer tempo e em qualquer lugar.
A partir de então, este se tornou meu lema de vida: dedicar e ser útil, ser útil e dedicar.
Fiz os cursos de Espiritualidade Messiânica - Nível 1 e de Instrutor Atendente na Faculdade Messiânica.
Ministrava Johrei aos colegas de trabalho no horário do almoço e intensifiquei a dedicação na assistência religiosa.
Passei a acompanhar famílias de membros e frequentadores no município de Itatiaia, vizinho à cidade de Resende, onde resido.
Pude vivenciar muitas experiências gratificantes por meio desses acompanhamentos.
Por volta de junho de 2019, tive a oportunidade de ministrar brevemente Johrei a um amigo do trabalho que estava com dor de cabeça e logo após se sentiu melhor.
Ele se interessou por conhecer melhor a Igreja e agendamos uma visita em seu lar. Em respeito aos seus pais, que professam outra religião, marcamos um dia e horário em que eles não estivessem em casa.
No momento da visita, para nossa surpresa, o compromisso dos pais fora cancelado e eles retornaram a casa com mais duas pessoas da família, justamente quando fazíamos a leitura da revista Izunome. Pensei: "Meishu-Sama, e agora, o que eu faço?"
Acreditando ser uma oportunidade providenciada pelo Mundo Espiritual, convidei-os para participar. Eles manifestaram interesse e fizeram indagações sobre os Ensinamentos.
Quando me dei conta, ao final da reunião, já havia ministrado Johrei a todos.
A partir de então, a mãe do meu amigo começou a receber Johrei, a frequentar a unidade religiosa, peregrinou ao Solo Sagrado, e pouco tempo depois recebeu o Ohikari.
Nesse período, tive a permissão de encaminhar mais três pessoas daquela localidade, além de minha esposa, meus pais e meu irmão.
Em dezembro de 2019, Deus nos presenteou com o nosso lindo filho Matheus. Creio que ele tenha vindo para selar essa nova fase em nossas vidas, em que minha esposa e eu nos comprometemos a servir à Obra Divina de corpo e alma.
Durante a pandemia de Covid-19, assim como muitos pais de família, perdi o emprego, que era nossa única fonte de renda, pois minha esposa saiu do trabalho para cuidar do nosso filho.
Confesso que inicialmente levei um choque, mas entendi que Meishu-Sama estava me dizendo que a missão naquela empresa havia acabado. Dessa forma, agradeci a permissão de ter evoluído espiritual e materialmente naquele local.
Para nossa alegria, em dois dias surgiu uma oportunidade em minha área e, na mesma semana, eu estava empregado novamente. Foi um grande alívio!
Refletindo sobre as grandes transformações ocorridas, sentia a necessidade de agradecer e servir em outro nível, bem como de transformar meu lar em um ponto de expansão da Luz Divina para a salvação de muitas pessoas.
Dessa forma, conversamos com o ministro e tomamos a decisão de solicitar o Altar do Lar.
Com profunda gratidão a Deus, a Meishu-Sama e aos nossos antepassados, tivemos a permissão de entronizá-lo em maio de 2021.
É lindo ver nosso filho com 1 ano e 6 meses participar dos cultos, fazendo as reverências e tentando acompanhar as orações do jeito dele.
Fico igualmente feliz, ao ver o carinho e o empenho de minha esposa cuidando do Altar.
Sinto que nossa relação está cada vez mais harmoniosa e edificada.
Sou imensamente grato a Deus e a Meishu-Sama pela permissão de concretizar um lar paradisíaco com a família.
Desejo que esse paraíso se expanda ao maior número possível de lares e, para isso, comprometo-me a dedicar com fervor na divulgação dos Escritos Divinos e na transmissão da sagrada Luz do Johrei como instrumento de Meishu-Sama.
Muito obrigado.