Em fevereiro de 2021, minha mãe peregrinou ao Solo Sagrado de Guarapiranga para uma dedicação de 20 dias. Fiquei com muita vontade de ir, mas, como tinha nove anos, entendi que não me deixariam participar.
Mais tarde, meu pai decidiu fazer a inscrição para a caravana de setembro. Disse a ele que queria ir também, pois eu já teria 10 anos.
Ele me explicou que eu precisava ganhar a permissão para ir e me orientou a ler os Ensinamentos de Meishu-Sama e ministrar Johrei aos familiares diariamente até a data da viagem.
Assim sendo, ministrava Johrei aos meus pais e à minha avó, bem como lia o Ensinamento do mês antes de ir à escola.
Fiquei muito feliz quando meu pai contou que me levaria ao Solo Sagrado com ele.
Faltando uma semana para a viagem, recebi o calendário das provas do colégio e vi que elas iriam ocorrer durante o período da viagem. Fiquei preocupado, mas continuei com as dedicações.
Chegando ao Solo Sagrado, eu e meu pai fomos ao Altar fazer uma oração. Confesso que pedi para não ser prejudicado nas avaliações.
Dediquei em diversos setores. Fiz várias amizades e me sentia muito feliz.
No terceiro dia, minha mãe me ligou e disse que, quando foi à escola falar com a coordenadora, esta informou que abriria uma exceção e que eu poderia fazer as avaliações on-line quando retornasse. Foi uma notícia maravilhosa, que me tranquilizou muito.
No dia do culto mensal, ao passar pelo espelho dágua, senti uma forte emoção que me deu uma vontade enorme de chorar. Fiquei feliz, pois senti que me encontrara com Meishu-Sama nessa hora.
Ao retornar a casa, fiz as provas e me saí bem.
Com essa experiência, aprendi que, quando dedicamos com amor e sinceridade, nada é impossível.
Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos antepassados a permissão de pertencer à família messiânica e aos meus pais por me conduzirem ao caminho da fé.
Muito obrigado.