Por tudo isso, no passado, fui alvo de ações judiciais e, também, jornais e revistas escreveram sobre mim de forma sensacionalista. Este tratamento cruel que recebi se deve ao fato de eu ter escrito destemidamente contra o mal, bem como à inveja suscitada por conta do nosso rápido crescimento.
Ultimamente, apesar de todas as pressões, em vista da constância e da força com que estamos expandindo, a sociedade nos tem visto com outros olhos.
Acima de tudo, alegra-nos que a situação se tenha abrandado, facilitando nosso trabalho. Isso se dá por termos Deus em nossa retaguarda, o que nos permite ultrapassar as adversidades com segurança. Ou seja, nossa religião possui uma grande proteção não encontrada nas demais.
Podemos compreender a respeito disso, observando a forma de atuação das religiões de até agora. Em linhas gerais, existem dois tipos.
O primeiro é aquele que, reivindicando justiça, segue destemidamente. A religião Hokekyo, de Nichiren, é o melhor exemplo disso e, por essa razão, sofreu perseguições atrozes. Em consequência dessas adversidades, enquanto o fundador esteve à frente, não houve uma expansão expressiva. Só após algumas centenas de anos é que ela alcançou seu atual prestígio.
O segundo, em contrapartida, temendo perseguições, busca caminhos seguros. Então, mesmo que a religião consiga crescer, necessitará de um longo tempo; caso contrário, será extinta. É nesse ponto que se encontra a dificuldade. [...]
Por Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 1